Cientistas desvendam profecia Maia do fim do mundo
28 de set. de 2012 |
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Arqueólogos de diversos países se reuniram no Estado de Chiapas, uma
área repleta de ruínas maias no sul do México, para discutir a teoria
apocalíptica de que essa antiga civilização previra o fim do mundo em
2012. A teoria, amplamente conhecida no país e contada aos visitantes
tanto no México como na Guatemala, Belize e outras áreas onde os maias
também se estabeleceram, teve sua origem no monumento nº 6 do sítio
arqueológico de Tortuguero e em um ladrilho com hieróglifos localizado
em Comalcalco, ambos centros cerimoniais em Tabasco, no sudeste do país.
O primeiro faz alusão a um evento místico que ocorreria no dia 21 de
dezembro de 2012, durante o solstício do inverno, quando Bahlam Ajaw, um
antigo governante do lugar, se encontra com Bolon Yokté, um dos deuses
que, na mitologia maia, participaram do início da era atual.
Até então, as mensagens gravadas em “estelas” – monumentos líticos, feitos em um único bloco de pedra, contendo inscrições sobre a história e a mitologia maias – eram interpretadas como uma profecia maia sobre o fim do mundo. Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), uma revisão das estelas pré-hispânicas indica que, na verdade, nessa data de dezembro do ano que vem os maias esperavam simplesmente o regresso de Bolon Yokté.
“(Os maias) nunca disseram que haveria uma grande tragédia ou o fim do mundo em 2012”, disse à BBC o pesquisador Rodrigo Liendo, do Instituto de Pesquisas Antropológicas da Universidade Autônoma do México (Unam). “Essa visão apocalíptica é algo que nos caracteriza, ocidentais. Não é uma filosofia dos maias.”
Até então, as mensagens gravadas em “estelas” – monumentos líticos, feitos em um único bloco de pedra, contendo inscrições sobre a história e a mitologia maias – eram interpretadas como uma profecia maia sobre o fim do mundo. Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), uma revisão das estelas pré-hispânicas indica que, na verdade, nessa data de dezembro do ano que vem os maias esperavam simplesmente o regresso de Bolon Yokté.
“(Os maias) nunca disseram que haveria uma grande tragédia ou o fim do mundo em 2012”, disse à BBC o pesquisador Rodrigo Liendo, do Instituto de Pesquisas Antropológicas da Universidade Autônoma do México (Unam). “Essa visão apocalíptica é algo que nos caracteriza, ocidentais. Não é uma filosofia dos maias.”